sábado, 6 de agosto de 2011

DNA Antigo


               Este pode ser descrito como qualquer tipo de DNA recuperado a partir de amostras biológicas que não foram preservadas especificamente para posterior análise do seu DNA.
            Exemplos incluem a análise de DNA recuperado a partir de materiais aqueológico ou histórico, tecidos mumificados, coleções de arquivos de espécimes médicos não congelados, amostras de gelo e permafrost, plâncton do Holoceno em sedimentos marinhos ou de lagos.
            Ao contrário de outras análises genéticas com tecidos modernos, estudos de DNA antigos caracterizam-se pela baixa qualidade do DNA usado. Isto coloca limites no que estas análises podem obter.
            Além disso, devido à degradação das moléculas de DNA, um processo correlacionado com fatores como tempo, temperatura e presença de água, existe limites para a idade máxima em que é possível recuperar o DNA. Estimativas atuais sugerem que em ambientes muito frios, como o permafrost, existe um limite máximo de um milhão de anos.
            Assim estudos iniciais que relatavam descobertas de DNA muito mais antigo, como os de fósseis de dinossauros do Cretácio, foram desmentidos, pois os resultados derivavam de contaminação das amostras ou extratos, e não de DNA extraído autêntico.
                                                           
Karine Andreola

Nenhum comentário:

Postar um comentário